Paranoid Park
Título original: Paranoid Park
De: Gus Van Sant
Com: Gabe Nevins, Daniel Liu, Taylor Momsen
Género: Drama
Classificacao: M/12
EUA/FRA, 2007, Cores, 85 min.
Que fique bem claro que não o achei fantástico ou impressionante. Mas o risco, a presença e a dimensão que Gus van Sant atinge, deixa-o como um dos melhores de 2007. Um filme que artisticamente fala por si.
Crítica: O cinema de autor sempre atentou pela visão característica e de extrema complexidade que refuta a formatação e o simplismo do blockbuster vulgar. De entre os inúmeros contrastes entre estes dois conceitos, a recepção artística é um dos exercícios demarcantes. Tanto a desconstrução da história como a subversão dos elementos cinematográficos está bem patente na visão do crítico e do espectador.
Porque de facto, “Paranoid Park” no expressionismo estrutural de Gus Van Sant apresenta todas estas impressões que transformam a narrativa de Blake Nelson – autor do livro com o mesmo nome – numa liberdade anacrónica de cenas dentro dos epifenómenos actuais da América e do american lifestyle juvenil. Incorporado num filme que à primeira vista pode deixar a desejar mas só numa interpretação de relance. O filme demonstra muito mais do que aquilo que aparenta.
Existe um lado documental em todos os filmes de Van Sant e principalmente nos últimos “Last Days” e “Elephant”. Sempre numa perspectiva de “orquestrar” o filme e ao não coreografá-lo, o realizador Norte-americano afasta-se do conteúdo da trama apimentando aqui e ali a sua forma e seu desenrolar. Numa sucessão de flashbacks, o filme mostra-nos o dia a dia de um adolescente e as suas crises existenciais e familiares. Para se libertar destes tormentos Alex (Gabe Nevins) entrega-se ao “skate” e ao mais aliciante parque da cidade de Portland: o Paranoid Park. Até que um dia e aliciado pela descarga de adrenalina de uma viagem de comboio em andamento, o jovem “skater” atinge acidentalmente um vigia que desiquilibrado tomba para a frente de outro comboio. Já com a policia ao barulho e desfazendo-se das provas, Alex segue o seu rumo numa purgação de culpas e angústias que não se transportam para a mensagem subliminar da obra. Não há moralismos neste filme e por tentativas tímidas, na crítica à consciência dos jovens e as suas prioridades e ambivalências, chega-nos apenas uma versão renovada do relativismo moderno dos valores e ideologias.
Existe aquela aura de cidade renascida em Portland, invulgar e condicionante como pano de fundo. O desabar do mundo sobre um jovem desorientado, as pressões sociais caricaturadas na cena da “primeira vez” de Jennifer (Taylor Momsen). O filme tem cenas belíssimas e de espontâneo encanto que engrandece os fascínios e a devoção pelo skate, a liberdade. A vida, no fundo. É uma história velha elevada pela riqueza da fotografia, música e montagem. Aqueles travellings do skate dentro do park, as manobras em câmara lenta é do melhor que a sétima arte tem para nos mostrar.
Que fique bem claro que não o achei fantástico ou impressionante. Mas o risco, a presença e a dimensão que Gus Van Sant atinge, deixa-o como um dos melhores de 2007. Um filme que artisticamente fala por si.
prezado senhor: peço ajuda no sentido de saber o nome de um filme que vi em volta de l978 a l982, aqui em poa/rs, parece-me ser produção franco, onde a trilha sonora é love´s theme. O filme inicia com esta trilha sonora focando um trem em mov. em curva e há momentos em que aparece focando de baixo para cima girando em círculo eucaliptos e som rodando. O enrredo é de um jovem que sai de férias de um orfanato passar as férias na casa de seus avós e lá se encontraria seus pais. Na viajem, ele caminhando pelo corredor do trem se depara com uma jovem, embora mais velha, que ele e através do vidro do camarote dela ele a vê sentada com as pernas cruzadas e com insinuações para o lado dele, mas mesmo assim pela sua ingenuidade passa batido, porém ela sai atrás dele e no caminho já diante do banheiro ele é agredido por um estrupador o soqueando deixando-o caído ao chão e a jovem colocada a força dento do banheiro fechando a porta e assim cosumando o estupro. E assim vai, tem cenas de uma menina que ele já a conhecia de peq. à encontra uma linda mulher em uma cancha de tênis vestida a caracter, se abraçam e dois se envolvem em carinhos matando a saudade. Tem cena, fazem ilustrações a romeu e julieta entre eles e acontece que o pai do jovem se apaixona pela namorada do filho ao ponto de estruprá-la neste passeio……. e no final acontece o mesma situação, porém o jovem já terminando sua férias e ao retornar, porém mais esperto está novamente dentro do trem e repetindo a mesma situação ele se defende o esmurrando-o nocautiando ao chão e assim ele transa com a namorada do pai e se vingando do acontecido. há, esta jovem que estava no camarote era a namorada do pai dele.
prezado senhor; sei que este site não é para isso, porém estou tentando encontrar e saber, e pretendo comprar este filme. agradeço desde já, caso tu não saiba , então me dê dicas como localizar. sei que é prod. do túnel do tempo. vetrofix@brturbo.com.br msn/nelsonpaiani@hotmail.com
este adendo; ref. filme cuja trilha sonora love´s theme;
grato!
prezado amigo; Agradeço, pelo o interece em responder minha pergunta, porém eu, posso te dizer que as minhas descrições não tem nada haver com teu relato. O filme, não tem skateitista, o enrredo desenrola numa cidadezinha do interior enfim…. nada haver. O filme, é para 18 anos. Aliás, aceito que em algumas partes é imoral, porém não chega a ser pornográfico. Peço novamente tua ajuda, releia o meu roteiro é fiel e qdo., fechar certamente terá outro título e outro conceito. Obrigado, desde já e um abração.
nelson paiani da silva – vetrofix@brturbo.com.br